
Os teóricos concordam em colocar o Sublime, não no âmbito de uma análise da produção, mas antes do ponto de vista da recepção. O Sublime é uma experiência, uma sensação de que surge em contato com certas obras de arte, mas também em contato com a natureza selvagem avassaladora.
Manteve artistas e filósofos ocupados desde a antiguidade e viveu, naturalmente, uma grande evolução através dos tempos. No entanto, a característica mais confiável é aquela de uma sensação misturada. É uma mistura de desconforto, expresso no mais alto grau de terror, e de prazer, capaz de se intensificar até o deleite. É uma sensação onde duas forças antagônicas parecem convergir em um relance, abrindo um mundo de ambivalências. Ambivalências entre imanência e transcendência, ambivalências entre as mais altas experiências espirituais e as mais seculares preocupações, ambivalências entre o radical anúncio insensível de nossa morte e o doce consolo de uma ou outra redenção. O filósofo e pensador político do século XVII, Edmund Burke, define o Sublime como a terceira emoção humana. Há medo e há deleite e quando estes dois se juntam, nós temos o Sublime. Não há representação do Sublime, nem podemos alcançá-lo com certeza. Apenas aquele que o sente, sabe que ele (ou ela) o está sentindo.
David Weber-Krebs
Manteve artistas e filósofos ocupados desde a antiguidade e viveu, naturalmente, uma grande evolução através dos tempos. No entanto, a característica mais confiável é aquela de uma sensação misturada. É uma mistura de desconforto, expresso no mais alto grau de terror, e de prazer, capaz de se intensificar até o deleite. É uma sensação onde duas forças antagônicas parecem convergir em um relance, abrindo um mundo de ambivalências. Ambivalências entre imanência e transcendência, ambivalências entre as mais altas experiências espirituais e as mais seculares preocupações, ambivalências entre o radical anúncio insensível de nossa morte e o doce consolo de uma ou outra redenção. O filósofo e pensador político do século XVII, Edmund Burke, define o Sublime como a terceira emoção humana. Há medo e há deleite e quando estes dois se juntam, nós temos o Sublime. Não há representação do Sublime, nem podemos alcançá-lo com certeza. Apenas aquele que o sente, sabe que ele (ou ela) o está sentindo.
David Weber-Krebs
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