23 de março de 2008

OSHO

A dança e o riso
No dia em que o homem se esquecer de rir, no dia em que o homem se esquecer de brincar, no dia em que o homem se esquecer de dançar, ele não será mais um homem; ele terá caído para uma espécie sub-humana. A brincadeira o deixa leve, o amor o deixa leve, o riso lhe dá asas.
Dançando com alegria ele pode tocar as estrelas mais longínquas, pode conhecer o próprio segredo da vida.

A democracia ainda não aconteceu
Na circunferência as pessoas são diferentes, e elas deveriam ser diferentes, e todos deveriam manter sua individualidade na circunferência. A pessoa nunca deveria fazer concessões por razão alguma. Só então podemos criar um mundo realmente democrático. Democracia real significa que a massa, a multidão, não está mais no controle da vida individual.
Democracia é menos um fenômeno político do que um fenômeno religioso. Democracia é uma visão de vida totalmente nova. Ela ainda não aconteceu em lugar nenhum; ainda tem que acontecer. Democracia significa que cada indivíduo tem o direito de viver de acordo com a sua luz, ele não deveria ser impedido disso. A não ser que ele se torne um distúrbio ou um problema para outros, a ele deveria ser permitida toda a liberdade em todos os aspectos da vida.
Essa é a minha visão de um mundo realmente democrático. É assim que eu gostaria que fossem meus sannyasins: nenhuma interferência na vida de ninguém. Um grande respeito tem que ser dado ao outro.
Mas no centro, todo mundo é o mesmo. Quando você medita você se move em direção ao centro. Nos momentos mais profundos de meditação, todas as diferenças desaparecem. Você é universal lá, não individual.
E você tem que ser ambos: individual e universal. E você tem que ser muito flexível e fluido entre esses dois. Deveria ser tão fácil como quando você sai para fora de seu lar, da sua casa. Quando está frio demais lá dentro você vem para fora, você se senta ao sol. Quando fica quente demais você entra. Isso não cria nenhum problema; você simplesmente entra, você sai. Não há problema algum - é a sua casa.
Uma pessoa deveria ser capaz de viver na circunferência e no centro facilmente. Ela deveria ser capaz de se mover do mercado ao espaço meditativo e do espaço meditativo ao mercado - sem nenhum problema, facilmente, espontaneamente.

16 de março de 2008

FRIEDRICH NIETZSCHE

A dizer nos ouvidos dos conservadores

"O que não se sabia outrora, o que se sabe hoje, o que se poderia saber - é que uma formação para trás, uma regressão, num sentido qualquer, num grau qualquer, não é de modo algum possível. É ao menos, o que nós sabemos, nós, os fisiologistas. Mas todos os sacerdotes e todos os moralistas acreditaram nisso- quiseram levar a humanidade a uma medida anterior de virtude, dar uma espécie de passo para trás. Até mesmo os políticos imitaram nisso os pregadores da virtude: ainda hoje há partidos que sonham em fazer com que as coisas caminhem para trás como os caranguejos. Não é possível: é preciso ir para frente, isto é, avançar passo a passo mais adiante para a decadência (esta é a minha definição do "progresso" moderno). Pode-se por obstáculos a esse desenvolvimento e, ao travá-lo, criar uma ressureição da degenerescência, concentrá-la, torná-la mais veemente e mais repentina: aí está tudo o que se pode fazer."

Máximas
Corres a frente dos outros? - Fazes isso como pastor ou como exceção? Um terceiro caso seria o desertor... Primeiro caso de consciência.

És verdadeiro? Ou somente és um comediante? És um representante? Ou então és tu mesmo a coisa que representa? Afinal de contas, não és talvez senão uma imitação de um comediante... Segundo caso de consciência.

És daqueles que olham ou daqueles que põem as mãos na massa? - ou ainda daqueles que desviam os olhos e se mantêm à distância?... Terceiro caso de consciência.

Queres acompanhar? Ou preceder? Ou ainda seguir teu próprio caminho?... Cumpre saber o que se quer e se se quer. Quarto caso de consciência.

4 de março de 2008

FAZENDO AMOR

Há uns anos atrás as pessoas não faziam sexo,... faziam amor. Me lembro de muitos carinhos, afagos, abraços, esperar o outro ...gozar junto, ... é esse o sexo que conheço e aprecio.
O sexo que se vende hoje é repleto de perversão, técnica e insaciedade... além de nos tornar esteriótipos de máquinas de prazer. Somos suas presas, e presos a nossa programação tentamos saborear o amor, mas ele já era...se foi... O que restou é o despojo... Tentamos acreditar que assim é muito melhor, mas a sede infinita não nos dá sossego... e ansiamos sempre por aquilo que não temos... e continuamos a desejar...
Fazer amor não é difícil, mas nos dias de hoje se tornou quase impossível. Precisa admirar o outro, confiar no outro (isso é difícil!), se entregar sem reservas, viver o momento de cada carinho absorvendo e se deleitando, precisa pegar a onda, surfar com o outro, abraçados, envolvidos... e isso tudo ao vivo e a cores, é muito difícil..., nos dias das máquinas eficientes, das respostas imediatas, das técnicas avançadas, do conhecimento acumulado, o que nos resta são experimentos de técnicas de aumento do prazer no sexo...
E eu, uma simples mortal, observo e choro... choro pois sei que as coisas não tem volta... a ingenuidade é perdida... e é para sempre!